De dentro da caixa
A imensidão em centímetros. Um ponto de encontro que a todos leva e a todos mata. Naquele instante não havia encontro. “Bom dia”. E pronto.
Juntos somos levados, juntos sufocados, as cabeças baixas, os olhares tensos, os sorrisos pela metade, por estar tão perto, por estar tão longe. Mais um “bom dia”. Não há sentido. É morto. É mentira. É longe.

Vazio. As almas, congeladas, transbordam a aflição da distância na mesma agonia que elevam a dor de estar próximo e não saber a dor do próximo. De estar longe e não saber o quão longe. De estar sem estar.
E no frio seguimos, até o fim, “até logo”, até o próximo encontro. Com o grande desencontro entre nós e nós mesmos.
Juntos somos levados, juntos sufocados, as cabeças baixas, os olhares tensos, os sorrisos pela metade, por estar tão perto, por estar tão longe. Mais um “bom dia”. Não há sentido. É morto. É mentira. É longe.

Vazio. As almas, congeladas, transbordam a aflição da distância na mesma agonia que elevam a dor de estar próximo e não saber a dor do próximo. De estar longe e não saber o quão longe. De estar sem estar.
E no frio seguimos, até o fim, “até logo”, até o próximo encontro. Com o grande desencontro entre nós e nós mesmos.